Há poesia na dor, na flor, no beija-flor, no elevador
“Por que a poesia tem que se confinar
às paredes de dentro da vulva do poema?
Por que proibir à poesia estourar os limites do grelo
da greta
da gruta
e se espraiar além da grade
do sol nascido quadrado?
Por que a poesia tem que se sustentar
de pé, cartesiana milícia enfileirada,
obediente filha da pauta?
Por que a poesia não pode ficar de quatro
e se agachar e se esgueirar para gozar
– CARPE DIEM! –
fora da zona da página?”
Trecho de Exterior, poema de Waly Salomão
O título do post se baseia em Balada do Esplanada, poema de Oswald de Andrade
Publicado
segunda-feira, 8 de junho de 2015 às 8:18 pm e categorizado como Blog.
Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.
Há poesia na dor, na flor, no beija-flor, no elevador
“Por que a poesia tem que se confinar
às paredes de dentro da vulva do poema?
Por que proibir à poesia estourar os limites do grelo
da greta
da gruta
e se espraiar além da grade
do sol nascido quadrado?
Por que a poesia tem que se sustentar
de pé, cartesiana milícia enfileirada,
obediente filha da pauta?
Por que a poesia não pode ficar de quatro
e se agachar e se esgueirar para gozar
– CARPE DIEM! –
fora da zona da página?”
Trecho de Exterior, poema de Waly Salomão
O título do post se baseia em Balada do Esplanada, poema de Oswald de Andrade
Publicado segunda-feira, 8 de junho de 2015 às 8:18 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.