“Houses live and die, relembro, olhando para as casas baixas cercadas, ao longe, pela barreira de edifícios: todo um memento mori. Não podia imaginar então, nos meus 12, 13 anos, quando eu mesmo era parte dessa paisagem; não podia imaginar que um bairro também envelhece. Não falo de se tornar antigo, pitoresco: digo velho, sujo, decadente, porque os donos das casas morreram e as viúvas como minha mãe têm quase 90 e não têm vontade de deixar entrar trabalhadores… E , no entanto, digo para mim, alguma coisa mais fundamental do que as casas sobrevive. Mas o quê?”
Trecho de Uma Mesma Noite, romance do argentino Leopoldo Brizuela
Publicado
terça-feira, 11 de agosto de 2015 às 5:09 pm e categorizado como Blog.
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Além das ruínas
“Houses live and die, relembro, olhando para as casas baixas cercadas, ao longe, pela barreira de edifícios: todo um memento mori. Não podia imaginar então, nos meus 12, 13 anos, quando eu mesmo era parte dessa paisagem; não podia imaginar que um bairro também envelhece. Não falo de se tornar antigo, pitoresco: digo velho, sujo, decadente, porque os donos das casas morreram e as viúvas como minha mãe têm quase 90 e não têm vontade de deixar entrar trabalhadores… E , no entanto, digo para mim, alguma coisa mais fundamental do que as casas sobrevive. Mas o quê?”
Trecho de Uma Mesma Noite, romance do argentino Leopoldo Brizuela
Publicado terça-feira, 11 de agosto de 2015 às 5:09 pm e categorizado como Blog. Você pode deixar um comentário, ou fazer um trackback a partir do seu site.