Arquivo de julho de 2016

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Feliz aniversário?

“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.

Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”

O Espelho, poema de Mia Couto

terça-feira, 26 de julho de 2016

Permita-me um diagnóstico?

Doenças

Cartum de João da Silva
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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Uma proposta

“O homem seguinte não quis ser meu amante, não gostava desse título. Eu adorava, era uma homenagem àquela que na época era minha escritora favorita. Expliquei o motivo, mas ele não entendeu. Chamava-se H, era 17 anos mais velho que eu e, em vez de sermos amantes, me sugeriu o seguinte: que eu lhe oferecesse uma década, no máximo, da minha radiante juventude e, depois, quando minhas prioridades mudassem e eu resolvesse querer filhos ou bichos de estimação ou um pênis mais novo, eu o deixasse. E eu, o que é que eu ganho?, perguntei. Nada, respondeu, você já tem tudo. Achei encantador.”

Trecho de Amar o pai, ensaio de Margarita García Robayo

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Zona cinzenta

Plágio

Cartum de Thais Gualberto
(clique na imagem e a amplie)

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Serve para ligar o foda-se?

Chave foda-se

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O que restou

“Ao me beijar
esqueceu uma palavra em minha boca

Devo guardá-la
embaixo da língua?
engoli-la como um comprimido
a seco?
mordê-la até sentir
seu gosto de fruta
estrangeira, especiaria, álcool
duvidoso?
devolvê-la
num beijo
a ele?
a outro?
É pequena e dura
mais salgada que doce
e amarga um pouco
no fim”

O Beijo, poema de Ana Martins Marques

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Deus é fiel

Quer dizer que Ele torce para o Corinthians?

terça-feira, 19 de julho de 2016

Qual o sentido de nossas vidas, afinal?

Cena de Eu te Amo, Eu te Amo, filme de Alain Resnais

sexta-feira, 15 de julho de 2016

As palavras e as coisas

“Paramos de falar alpendre porque as casas deixaram de ter alpendre ou as casas pararam de ter alpendre porque já ninguém sabia o que era um alpendre?”

Trechos de Cacarecos da Língua, crônica de Gregorio Duvivier

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Errar é canino?

Cachorro

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