quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Prisioneiras

“Às vezes me pergunto o que é mais cruel: usar o véu para se cobrir ou ser obrigada a aparentar eternamente 20 anos?”

Do cineasta palestino Hany Abu-Assad, diretor de Paradise Now, sobre as exigências que atormentam as mulheres no mundo árabe e no Ocidente

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sofrer como um cão?

“Depois de uma operação para retirar as amígdalas, convalescia na Casa de Enfermagem Evelyn quando Wittgenstein me fez uma visita. Resmunguei, triste: ‘Sinto-me como um cachorro atropelado’. Ele ficou contrariado: ‘Você não sabe como um cachorro atropelado se sente’.”

De Fania Pascal, amiga do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dicionários sonham?

“Quando usa uma máscara de leão, um feiticeiro dos Camarões não finge ser um leão. Ele está convencido de que é um leão e partilha uma ‘identidade psíquica’ com o animal _identidade existente no reino do mito e do simbolismo. O homem ‘racional’ moderno tentou livrar-se desse tipo de associação psíquica (que, no entanto, subsiste no seu inconsciente, nos seus sonhos). Para ele, uma espada é uma espada e um leão é apenas o que o dicionário define.”

Trecho de Chegando ao Inconsciente, ensaio de Carl G. Jung no livro O Homem e Seus Símbolos

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pedagogia

O que se pode aprender com as crianças? Três coisas:
1. estar sempre alegre;
2. nunca ficar inativo;
3. chorar com força por tudo o que se quer.

A partir de uma reflexão do poeta Paulo Leminski

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Uma vitória?

“Em Hiroshima, inaugurou-se a ‘guerra preventiva’ de hoje. Enquanto o Holocausto dos judeus na Segunda Guerra fecha o século 20, por conta de contradições ainda do século 19, o espetáculo dantesco de Hiroshima marca o início da guerra do século 21, continuada na destruição do WTC em 2001. Auschwitz e Treblinka ainda eram ‘fornos’ da Revolução Industrial, mas Hiroshima inventou a guerra tecnológica, virtual, asséptica. A extinção em massa dos japoneses no furacão do fogo fez em um minuto o trabalho de meses e meses do nazismo. “

De Arnaldo Jabor no artigo Hiroshima foi uma “vitória” da ciência

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dó ré mi

E se você tivesse um chefe que gostasse de karaokê?

Auto Tuning from Casey Donahue on Vimeo.

Dica de Mariana Delfini

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Inconformismo

O mundo passa por mim todos os dias enquanto eu passo pelo mundo apenas uma vez?

A partir do samba O Mundo É Assim, de Alvaiade

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Será?

Desenho de Yamila Kury, artista de Buenos Aires

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cordeiro em pele de lobo?

“Philip Roth escreve como homem. Hoje ‘escrever como homem’ é raro, porque homens estão fora de moda. Sua letra, repleta de gosto pelo pecado, passeia como mãos por baixo da saia das mulheres, sem querer dar uma de sensível _como vemos no Homem Comum. Um erro crasso da mulher é confundir essa insensibilidade com falta de vínculo afetivo por parte do homem. Ler Roth para as mulheres é uma chance de vasculhar a sensibilidade dura de um homem que as adora.”

Do filósofo Luiz Felipe Pondé, refletindo sobre os livros do romancista norte-americano. Leia mais no artigo Carrascos sutis

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Desamparo

Nenhum deus parece me ouvir. Se eles escutam e veem tudo, por que a deixam partir?

Inspirado em Toda Vez que Eu Digo Adeus, versão de Carlos Rennó para Every Time We Say Goodbye, canção de Cole Porter

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